quinta-feira, 18 de junho de 2009

UM POUQUINHO DE MÚSICA

Que tal passearmos por um caderno? Relaxem e meditem ao longo dessa viagem, composta por Toquinho e Mutinho.

http://www.youtube.com/watch?v=dFb1jKEzER0

Abraços e até breve!!!
Marcio.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Contando visitas

Olá, pessoal!
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Abraços para todos e muitas visitas!!!

Seu amigo
Marcio.

sábado, 23 de maio de 2009

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2009.

Queridos leitores/as,

Sou Marcio, tenho 37 anos, resido no estado do Rio de Janeiro e curso Licenciatura Plena em Pedagogia, na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - UERJ. Caso não tivesse migrado para o novo curso de Pedagogia, estaria, provavelmente, concluindo a graduação de Pedagogia - Gestão de Sistemas Educacionais neste semestre. Mas, como optei em abraçar o novo currículo, elaborado por lei para todos os cursos de Pedagogia, a partir de 2007, devo terminar a graduação no final de 2010, porque tenho - acredito - mais de dez disciplinas pela frente. E pretendo prosseguir sem muita pressa.
Nunca desejei, ao longo de minha adolescência, tornar-me um professor e/ou educador, pois apesar da minha aparente extroversão, eu era, na realidade, muito tímido para apresentar-me em público. Mas muita coisa aconteceu da forma diferente do que imaginei.
A começar pelo meu primeiro emprego - temporário: auxiliar de secretaria num curso de idiomas (trabalhei durante vários períodos de férias, em várias filiais), onde estudei por oito anos e meio. Sendo que meus últimos três semestres neste curso, constituiu-se em um curso de formação de professores da língua inglesa, em método audiovisual (concluído em 1989 - nos meus 18 anos de idade). Apesar de gostar do conteúdo do curso, que foi excelente, cursei - unicamente - porque meu pai insistiu para que eu o fizesse. Não desejava lecionar, apenas estudar.
Mas grande foi a minha surpresa quando comecei a procurar meu primeiro emprego com registro na CTPS: Todas as portas se fecharam, e apenas a porta de um curso de ingles se abriu para mim. Foi quando, aos 21 anos, comecei a lecionar inglês em um curso de idiomas. Parece que a educação começou a me chamar desde cedo, sem que eu percebesse.
Não satisfeito, parti do curso após quase dois anos de trabalho docente. Trabalhei e fiz cursos de qualificação em diversas áreas - de Informática a Agente de Viagens, mas sempre sendo "perseguido" por conhecidos que queriam aulas de inglês. Que "sina"! Não conseguia fugir daquilo que não queria - lecionar. Nem o curso queria aceitar o meu pedido de demissão, pode? Então, trabalhava em outros segmentos, e continuava lecionando inglês, em aulas particulares.
Não pensava em cursar nível superior porque nunca me considerava apto para um vestibular, apesar de ter estudado o ensino médio em uma escola muito boa. E também não queria que meu pai gastasse mais dinheiro comigo - em uma faculdade. Além do mais, não tinha a menor idéia de que graduação escolheria.
Mas, em 2000, tive uma grande surpresa: Recebi em casa, pelo correio, um cartão de confirmação de inscrição para a primeira fase do vestibular da UERJ. Nem acreditei. Era algo tão inatingível, ao meu ver, como uma viagem à lua. Só tinha colocado os pés na UERJ duas ou três vezes, para realização de alguns concursos. E agora? Quem teria me inscrito num vestibular super concorrido, sem eu saber? Havia terminado o antigo segundo grau há mais de 10 anos. E nunca tinha feito um curso de pré-vestibular.
Na procura pela pessoa que me fez tal surpresa, descobri que uma prima, advogada, que muito insistia que eu entrasse para uma faculdade, tinha sido a benfeitora. Ela fez minha inscrição sem que eu soubesse. E o que aconteceu? Passei na primeira fase. Nem acreditei. E, após eu pedir isenção da taxa para a segunda fase, fiz as provas e fui aprovado. Parecia um sonho que eu não tinha sonhado. Como eu poderia passar numa prova tão difícil sem ser gênio e sem ter estudado? Milagres acontecem.
No entanto, apesar de ter passado com boa pontuação para alguns cursos, fiquei um pouco atrás do último classificado para o que eu havia escolhido: Português/Inglês. Porém, no final do mesmo ano, ganhei das filhas de uma ex-patroa, uma bolsa integral para um curso preparatório para vestibulares. E resolvi tentar asd provas no ano seguinte, pois o gigante do vestibular não era tão grande quanto parecia. E, mesmo sem frequentar um terço do curso (devido a cansaço e falta de dinheiro para o ônibus), mesmo sendo o aluno mais fraco e mais velho do curso, passei com a maior nota no vestibular da UERJ (por uma questão, que consegui resolver em casa, após a prova, não fiquei com conceito A), entre todos os colegas que também estudavam no mesmo curso. Na realidade, eu recebi a notícia da minha classificação através de outros colegas, que me informaram comemorando minha aprovação. Já que, eu mesmo, não acreditava que conseguiria tal vitória. Que fraqueza a minha, não?
Ou seja, tive pontos de sobra para Pedagogia, que na época (para 2002) tinha relação candidato/vaga 12/1, se eu não estiver equivocado (conferirei esse dado). E o impressionante: Quando tentei o vestibular pela segunda vez, descobri - lendo o manual do candidato - que se eu passasse em minha primeira tentativa, no ano anterior, não poderia cursar, porque o curso era integral, e eu precisava trabalhar de dia. Assim, tudo concorreu para que eu cursasse, realmente, Pedagogia, à noite - após refletir sobre a prosposta do curso de Gestão de Sistemas Educacionais oferecido pela FEBF/UERJ, que muito me agradou.
E, após o ingresso nesse curso, descobri que a educação é realmente o meu caminho profissional. Na faculdade tive a certeza, o prazer, o gosto pela educação completamente confirmados. Passei a enxergar esse universo com outros olhos. E há muito a descobrir.
Atualmente, além de cursar Pedagogia, estagio como socioeducador, em uma instituição do estado do Rio de Janeiro, além de participar - voluntariamente - do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação, Currículo e Trabalho Pedagógico, coordenado pelo Prof. Dr. Ivanildo Amaro de Araújo, na FEBF/UERJ.
Por isso, convido você a participar dessa viagem comigo, através da qual estaremos discutindo e refletindo, entre outros assuntos correlacionados, o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa para crianças de 0 a 6 anos de idade.
O eixo da nossa reflexão parte da disciplina TENDÊNCIAS ATUAIS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA I, cujo professor é o Dr. Ivanildo Amaro de Araújo - do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, na FEBF/UERJ.
Junte-se a nós, e traga seus comentários, suas reflexões, interações, críticas e contribuições.
Esse espaço, democrático, também é seu: pai, mãe, aluno, professor, pesquisador, cidadão/ã brasileiro ou não.
Agradeço e aguardo, carinhosamente, a sua próxima visita.
SEJAM BEM-VINDOS e SINTAM-SE EM CASA!!!
Abraços do seu amigo,
Marcio.